quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Que se danem as folhas do calendário
A real mudança é mais difícil
Que um simples trocar de datas...

Para os erros não adiantam borrachas
Desculpas, remorsos, culpas ou erratas
Pois a vida não deixa voltar a fita
  E o Ano Novo não é um filme inédito 
Que se assiste desde o início.
Preciso traçar metas mais ousadas
Cruzar meu mares e desertos 
Pra salvar-me de mim mesmo 
Vou redefinir prioridades
Trocar orgulhos e vaidades
Por tantos outros novos vícios
Pois, se em teoria sou feliz...
Por que me vejo à beira do precipício?
Preciso descartar muitas palavras
Que já não me dizem nada
Nem se parecem comigo
Devo enveredar novas estradas
Num caminho original – em que eu desconheça as curvas
– Diferente desse antigo...
Porque cansei de todo o mal que propicio.
Feliz ANO NOVO

Nenhum comentário:

Postar um comentário